Xana_magueti, um pesadelo mesmo
mas já lá vão 8 anos que não falamos e, na verdade, por vezes ainda me doi também esse afastamento.
Tipo, ela não é a mãe que eu queria (e merecia) mas sinto tanta falta de uma mãe... percebes?
David: Amor da mãe, Adoro-te!!!
Xana_magueti, um pesadelo mesmo
mas já lá vão 8 anos que não falamos e, na verdade, por vezes ainda me doi também esse afastamento.
Tipo, ela não é a mãe que eu queria (e merecia) mas sinto tanta falta de uma mãe... percebes?
Claro sim Diana

Ter um abraço naqueles momentos rir com ela partilhar coisas sem sentido dividir alegrias, tirar dúvidas e até levar com ralhetes saudáveis era sinal que tínhamos ali a nossa mãe!

Mas sei o que sentes

Um dia recebi um telefonema do hospital a perguntar se já tinha recebido a carta, eu na altura disse que não é a menina pediu-me para correr ao hospital urgentemente pois era importante,só chegar a casa a carta estava na caixa do correio abri e lá tinha um pedido de consulta urgente no IPO pois o minha biopsia tinha dado valores estranhos. Sabes aquele momento em que te cai tudo ao chão? Em que não raciocinas e pensas vou morrer quero a minha mãe? Fiquei sem ar sofri muito desejei que ela naquele momento me atirasse à cara que era culpa minha ter um pré cancro mas só a queria a li,sonhei aninhar-me sobre ela e chorar quis tanto mas tanto a minha mãe... Por isso eu percebo Diana se percebo

06.07.2000 João
10.09.2005 Mariana
18.09.2014 Afonso
O meu mundo a três ♡♡♡
eu percebo esse "eu quero a minha mãe" muito bem. Já senti isso em momentos mesmo mesmo maus. Mas na verdade eu não queria a minha mãe, queria uma mãe, uma pessoa que me tratasse como uma mãe trata uma filha. É triste chegarmos ao ponto de termos de dizer para nós próprias "não tenho uma mãe e estou em paz com isso", mas é importante que o façamos, para não vivermos de esperanças falsas.
Xana, temos mesmo de marcar alguma coisa até porque somos umas vitoriosas, todas nós que conseguimos ser mães com M grande mesmo não tendo tido uma
08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3
como vos disse neste momento a minha mãe após uma atitude bera da parte dela, fez com que virasse o tabuleiro a favor dela...
apos uma chamada que me fez e eu nada disse em desabono dela fez com que eu tivesse dito alguma coisa de forma intencional e fez-se de vitima ....
desligou a chamada e enviou.me msg a dizer " nao ia mais ligar e não te esqueças que sou a tua mãe...." isto é uma ameaça como voces sabem muito bem, mas que me atormenta o espírito...claro que fiquei sozinha num pranto mas nao retribuiu a chamada para me justificar de nada...ela é que me tem feito mal e até o meu casamento nao anda bem por causa do ambiente que nós andamos...completamente deprimidos...quando tinhamos tudo para sermos felizes...
alguma voces fez terapia??
algum psicologo com experiencia em transtornos de personalidade que vos ajudaram e entendem este problema de bulling materno a sério?
Ola. Sou a stressada e tenho uma mae narcisista! Lol
Nao tenho historias tao recambolescas talvez pq a minha mae dw tao inutil q é nem o divorcio pede nem pede pra assinar contratos abusivos. Mas as humilhacoes as intromissoes na vida intima sao comuns a todas as historias. E nada do q faça é suf. E ciumes e inveja da minha vida.Nao disseram uma coisa q penso q tbm será comum a todas. Tanto medo q nos incutiram face ao mundo. Tinhamos medo do.mundo lá fora. É tao grande esse.mundo. Mas a verdade é bem mais simples e facil de viver do q dentro das nossas casas. E outra coisa meninas o Amor é libertador e curador.
Stressada
Felizmente já estás bem...
Diana Mar escreveu:Xana_magueti, um pesadelo mesmo
mas já lá vão 8 anos que não falamos e, na verdade, por vezes ainda me doi também esse afastamento.
Tipo, ela não é a mãe que eu queria (e merecia) mas sinto tanta falta de uma mãe... percebes?Claro sim Diana se percebo!
Ter um abraço naqueles momentos rir com ela partilhar coisas sem sentido dividir alegrias, tirar dúvidas e até levar com ralhetes saudáveis era sinal que tínhamos ali a nossa mãe!
E eu que no dia da mãe pintava postais com cores bonitas,fazia trabalhinhos toda contente e a única coisa que obtinha era um "humpfff só lixo que trazes para casa" enquanto as mães "normais" ficavam todas inchadas de amor enquanto olhavam para um papel com rabiscos.
Mas sei o que sentes eu quando tive um carcinoma (felizmente já ultrapassado) não falava com a minha mãe,tinha estado internada 22 dias sem que ela procurasse saber de mim quanto tive alta pediram-me para aguardar a carta da consulta e comparecer.
Um dia recebi um telefonema do hospital a perguntar se já tinha recebido a carta, eu na altura disse que não é a menina pediu-me para correr ao hospital urgentemente pois era importante,só chegar a casa a carta estava na caixa do correio abri e lá tinha um pedido de consulta urgente no IPO pois o minha biopsia tinha dado valores estranhos. Sabes aquele momento em que te cai tudo ao chão? Em que não raciocinas e pensas vou morrer quero a minha mãe? Fiquei sem ar sofri muito desejei que ela naquele momento me atirasse à cara que era culpa minha ter um pré cancro mas só a queria a li,sonhei aninhar-me sobre ela e chorar quis tanto mas tanto a minha mãe... Por isso eu percebo Diana se percebo
David: Amor da mãe, Adoro-te!!!
sim, faço terapia com uma psicóloga da Umar uma vez por semana.
Faço, não, fazia
Porque ela agora vai ser mãe e está de gravidez de risco
e depois vai ficar com o menino uns meses
Mas saber que tenho esse apoio ajuda muito.
Sobretudo na minha relação com o meu filho porque... se eu não tive uma relação normal com os meus pais, não sei bem o que é normal na maternidade, certo?
E nas minhas dúvidas, anseios e mesmo ansiedade de abandono a psicóloga ajuda me muito...
Aconselho a todas!
Boa sorte
como vos disse neste momento a minha mãe após uma atitude bera da parte dela, fez com que virasse o tabuleiro a favor dela...
apos uma chamada que me fez e eu nada disse em desabono dela fez com que eu tivesse dito alguma coisa de forma intencional e fez-se de vitima ....
desligou a chamada e enviou.me msg a dizer " nao ia mais ligar e não te esqueças que sou a tua mãe...." isto é uma ameaça como voces sabem muito bem, mas que me atormenta o espírito...claro que fiquei sozinha num pranto mas nao retribuiu a chamada para me justificar de nada...ela é que me tem feito mal e até o meu casamento nao anda bem por causa do ambiente que nós andamos...completamente deprimidos...quando tinhamos tudo para sermos felizes...
alguma voces fez terapia??
algum psicologo com experiencia em transtornos de personalidade que vos ajudaram e entendem este problema de bulling materno a sério?
David: Amor da mãe, Adoro-te!!!
Olá. Depois de ler todos os vossos testemunhos vejo que não estou sozinha no mundo. Aliás eu e a minha irmã, porque graças a Deus estamos juntas neste sofrimento e por mais que a nossa mãe tente nos pôr uma contra a outra isso é coisa que nunca vai conseguir. A nossa infância e adolescência não foi fácil mas só em adultas é que percebemos o quanto éramos manipuladas, não víamos isso antes porque achávamos que uma mãe nunca faria isso e só queria o nosso bem. Estávamos redondamente erradas. Apoio e carinho foi coisa que nunca existiu, e quando os meus pais tinham lá os problemas deles lá vinha ela contará versão dela para ficarmos contra ele, ela era sempre a vítima e a coitadinha. Agora em adultas ela não nos engana mais, estivemos uns anos anos sem lhe falar ela lá tentou uma aproximação, por via das dúvidas deixamos a ver se tinha mudado, mas foi para esquecer está cada vez pior. Mentiras atrás de mentiras, manipula a família dela e ficamos as más da fita. Faz ameaças que eu dia desaparece e ninguém mais a vê, só diz que as filhas queriam que ela morresse. Faz aqueles jogos psicológicos a ver se nos atinge. A última dela foi que provocou tanto o meu pai a chamar lhe nomes que ele agarrou a e ela logo chamou a polícia e foi preso por violência doméstica (atenção que o meu pai nunca foi violento) e depois percebemos que foi tudo um plano dela. E com isto tudo agora ela é que é a vítima, tem feito cada filme. Estou grávida de 8 meses e já me fez enervar com as cenas dela, ela queria que vivêssemos os problemas dela. Ela está no Canadá e quer vir cá no no natal e enfiar se em minha casa para estar com o neto. Mas eu não a quero aqui, e pessoas como ela quero distância. Ela tóxica, e pensa que por nascer o neto que tem direito. Estou quase quase a voltar a cortar relações com ela. Não aguento tanta falsidade, porque para as pessoas de fora ela é uma querida, amiga, simpática e toda a gente gosta dela e já tive de ouvir "a tua mãe é uma mulher espetacular", fico com vontade de explodir naquele momento.
Eu estado a ler a vossa conversa e a fazer "ámen" com a cabeça a tudo.
Acho que só saí uma pessoa minimamente normal por ter sido criada por uma avó que sempre me amou imenso e me mostrou como era uma mãe em condições e um pai (excessivamente cego) mas ainda assim bom pai.
Acima de tudo há a questão da falta de amor, compaixão, carinho e compreensão. Ela também acha que "fez o melhor que sabia" (mas ela era boa mãe para o meu irmão, para mim é que não).
Mas eu nem a odeio, sinto é uma tristeza profunda por tudo o que ela me roubou: uma infância com uma mãe. Não tenho memórias de um abraço, de um carinho, de um beijo...nada. Nunca nada veio com emoção dela para mim. Já lhe disse isto uma vez e o que ela fez foi com um tom extremamente irónico "coitadinha" e abraçou-se a mim de uma forma tão rápida e a despachar que ainda me fez sentir pior. Ela despreza completamente tudo aquilo que eu digo.
Ela bateu-me e espancou-me várias vezes mas ainda assim nada deixou uma marca tão profunda como a falta de amor, o sentir que não valia nada, que não merecia nada e que nunca iria ser o suficiente.
Diana Mar escreveu:
Enfim, uma coisa que me admira imenso na minha mãe (não é que eu tenha admiração por ela, é que me admira que ela consiga) é o poder que ela tem sobre todas as pessoas à sua volta e fazer-se se,pre de vítima quando as coisas não lhe correm de favor...Diana a minha era igual até as pessoas começarem a sofrer na pele as porcarias dela tipo as mentiras chantagens e manipulação.
Antes disso as pessoas ficavam espantadas revoltadas contra mim,eu é que era a ingrata a mal agradecida sofri tanto mas tanto... Hoje em dia toda a gente sabe como ela é passaram pelo que eu passei mas em escala menor óbvio enfim esse traço é tipo das personalidades narcisistas ou seja a manipulação e inverter papeis vítima/agressor/vítima e por aí em diante!
É um pesadelo lidar com pessoas assim
A minha mãe também é uma artista da manipulação. Ela consegue sempre parecer um espetaculo, caí muitas vezes na manipulação dela e a falsidade dela sempre me irritou tanto que me saltava muito a tampa com ela (perdendo eu a razão à frente dos outros e passando a parecer uma ingrata e mal-educada).
Para a familia da minha mãe ela é uma santa. E claro que ninguém acredita que a minha mãe me espancava sempre que não estava bem com a vida dela, nem que me rebaixava, que me comparava e diminuia face a tudo e a todos. A minha mãe?! Não. Ela jamais faria isso a alguém. E, sim, ainda acreditam nisso.
Mas tendo em conta que são pessoas que educaram os filhos a bater-lhes com o cinto parece-me normal que considerem um pai abusivo e manipulador como um santo.
O meu pai também andou cego durante muitos anos. Até ao dia em que a minha mãe me espancou de tal forma e eu já não aguentava mais e fugi de casa. A minha mãe contou-lhe que só me tinha dado um empurrão. O problema é que quando ele me viu não acreditou nela.
A diferença da minha mãe para as narcisisticas puras foi que quando eu saí de casa ela virou a maldade par ao meu irmão. Apesar de ser em menor medida, ainda assim consegue ser má e muito descompensada para ele.
Mas se a conhecerem vocês vão achar que eu estou a mentir, ela parece uma santa. E eu parecia uma maluca mal-educada pois a falsidade dela tirava-me do sério. Agora já não, aprendi a ser cinica com ela como ela em publico.
E ensinei o meu irmão a fazer o mesmo: quando ela está a ser injusta, a contrariar o que disse antes ou simplesmente a tirar-nos do sério eu já lhe disse para ele a ignorar e a tratar com cinismo pois se ele a contraria ou se lhe salta a tampa ele perde a razão para tudo e todos oficialmente. Perde a credibilidade, que foi o que me aconteceu a mim.
Eu volta e meia ainda sou burra, ainda acredito que ela pode mudar. Recentemente tive a maior prova que isso nunca vai acontecer e não sei se me irei alguma vez perdoar por ter permitido que o meu filho fosse envolvido nisso. Confiei no meu pai para ficar com ele, acabou por ser ela a ficar com ele e a colocar em risco a saúde dele.
Saltou-me a tampa de tal forma que sei que perdi a razão (e reagi de forma despropositada) pelo que lhe dei ainda mais "razão" perante toda a familia dela. Pedi-lhe desculpa pela forma como falei depois, acham que ela fez o mesmo? Mas disse-lhe também que ela tinha sido mentirosa e que colocou em risco a saúde do neto que para mim é imperdoável. Disse-lhe que ela não é de confiança e que nunca mais na vida vai tornar a estar a sós com o neto. E não vai, só quando ele for grande o suficiente para conseguir fazer valer o bem-estar dele.
porque é neta é um direito mas eu fiz questão de lhe fazer ver que a filha é minha , o que a irrita profundamente.
está constantemente a dizer que não ve a neta como queria e que tem de ir passear com a avo , mas pelo que eu li na literatura os avos narcisistas tem a capacidade de virar os filhos contra nós como fazem com o resto das pessoas que acreditam nas histórias de mártir delas,,, e eu tenho muito medo disso...
As pessoas só são bem-vindas e só têm direitos quando não são pessoas más e tóxicas para a vida dos netos.
Se a minha mãe me fizesse algo do género eu explicaria tim-tim por tim-tim em tribunal tudo o que ela me fez (e mostrava marcas que ainda tenho) e o motivo pelo qual não creio que ela seja em condições para estar a sós com o neto.
O meu filho eu duvido que venha a ser colocado contra mim.
Após uma situação há algum tempo atrás o meu marido teve uma conversa com o meu filho e disse-lhe que sabia que ele gostava da avó e que a avó também gostava dele mas que a avó dele não tinha sido uma mãe como a que ele tinha: que a avó me tinha feito mal, que não era minha amiga, não me dava abraços nem beijinhos...
Ele fê-lo ainda antes de eu ter tido oportunidade mas acho que fez bem, o meu filho percebeu mas ainda assim o conteúdo foi ajustado à idade de forma a não lhe causar angústias mas também para não viver na ilusão que ela é uma santa.
Olá,
Vejam este site, tem muitas explicações sobre o tema:
http://superandoabuso.com/artigos/
Também eu sou uma vitima de uma mãe narcisista...nem tenho coragem de contar todo o mal que ela já me fez felizmente consegui libertar-me dela, cortei contacto, à conta disso ainda hoje tomo antidepressivos...as "feridas" ainda estão cá...nunca conseguirei esquecer...mas graças a ter tido essa coragem hoje sou feliz, tenho um bom marido e uma filha que amo incondicionalmente
Um beijinhos e força para todas...a vida continua, temos é de nos agarrar a quem nos faz realmente felizes...
Visitem a minha lojinha
http://demaeparamae.pt/vendo/loja/65866
Nasceu a sementinha do nosso amor...amo-te princesa
Madrinha orgulhosa da minha querida amiga Vimaria
eu queria ter coragem para cortar contato sem ter o sentimento de culpa, a ansiedade e viver a minha vida com o meu marido e filha sem ter esta névoa, este medo, parece que estou sempre sintonizada...dou por im a olhar pro horizonte a pensar no mesmo...
certas pessoas nao deviam ser maes...
Um exercício que eu faço com frequência é lembrar-me das cenas ridículas que eles protagonizam, que são tão centrados em si, que perdem a noção do ridículo. A mais caricata foi quando o meu pai teve um problema de saúde e esteve internado umas semanas, eu fui visita-lo, o meu filho teria 18 meses. Com essa idade o miúdo pouco percebia do que se passava, estava num sitio diferente, e estava mais concentrado em conhecer esse sitio do que outra coisa qualquer. O meu pai fez uma cena, todo amuado, que a criança não lhe ligava nenhuma! Na cabeça dele, o meu filho tinha de se sentar junto de si e mostrar preocupação... como se com aquela idade ele percebesse a gravidade da situação. E claro, acusou-me de envenenar o miúdo contra ele. Repito, 18 meses... ficaram todos a olhar para ele, enfermeiros, auxiliares, doentes, familiares dos doentes! E ele a insistir naquele absurdo, a vitimizar-se.
E pronto, quando começo a sentir uma pontada de tristeza, lembro-me deste tipo de coisas e rio-me.
quando se afastaram das vossas mães qual foi a reacção delas? nao fizeram o papel de coitadinhas, que a filha a abandonou?? nao se vitimizou a ponto de ser teatral a fazer o papel de boa mãe que nao merece??
não vos procurou de volta para semanas depois voltar a ser má como sempre?
é que eu sei exatamente que é isso que me vai acontecer e nao sei como lidar com isso, para além disso faz esse papel ao pé do meu pai que eu tanto gosto mas que é permissor, ou é cego ou finge que nao vê porque para ele deve pensar que uma mãe nunca faria mal a um filho...
A minha mãe tem um orgulho horrível, nunca me procurou e nunca deu parte de fraca. Não sei o que diz aos outros, sinceramente acho que nem fala de mim. Nunca quis saber. A determinada altura já não me via há dois anos, e eles conseguiram convencer-me a ir ao jantar de anos dela porque, segundo a minha avó e a pessoa com quem casei (que nunca tinha conhecido a minha mãe) "mãe é mãe". Eu acabei por fazer a vontade e fui aos anos dela, num jantar em casa dela. Ela cumprimentou-me como se me tivesse visto no dia anterior, evitou dirigir-me a palavra durante toda a noite e deliberadamente ignorou-me quando eu tentei falar com ela (toda a gente reparou, falava por cima de mim, etc). Acabei a noite a chorar e até a minha avó materna concordou que o melhor era nós não voltarmos a falar. A minha mãe é falsa com estranhos, mas é sincera com família, só que é uma sinceridade má, não se limita a dizer a verdade mas acrescenta as opiniões cruéis dela. Ah e nunca me fez ter medo do mundo, muito pelo contrário, sempre me deixou claro (desde muito criança) que quando mais cedo eu deixasse de depender dela, melhor, que era para eu arranjar uma vida que não estava para me aturar.
08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3
A minha mãe tem um orgulho horrível, nunca me procurou e nunca deu parte de fraca. Não sei o que diz aos outros, sinceramente acho que nem fala de mim. Nunca quis saber. A determinada altura já não me via há dois anos, e eles conseguiram convencer-me a ir ao jantar de anos dela porque, segundo a minha avó e a pessoa com quem casei (que nunca tinha conhecido a minha mãe) "mãe é mãe". Eu acabei por fazer a vontade e fui aos anos dela, num jantar em casa dela. Ela cumprimentou-me como se me tivesse visto no dia anterior, evitou dirigir-me a palavra durante toda a noite e deliberadamente ignorou-me quando eu tentei falar com ela (toda a gente reparou, falava por cima de mim, etc). Acabei a noite a chorar e até a minha avó materna concordou que o melhor era nós não voltarmos a falar. A minha mãe é falsa com estranhos, mas é sincera com família, só que é uma sinceridade má, não se limita a dizer a verdade mas acrescenta as opiniões cruéis dela. Ah e nunca me fez ter medo do mundo, muito pelo contrário, sempre me deixou claro (desde muito criança) que quando mais cedo eu deixasse de depender dela, melhor, que era para eu arranjar uma vida que não estava para me aturar.
Foi exactamente o mesmo por aqui da ultima vez que tentaram fazer um jantar de "família" mesmas reacções mesmas frases em tudo idêntico. Sabes o que fiz?
Desisti.
Não quero nem vou me castigar mais já o meu bisavô fez o mesmo ao meu avô e o coitado conta-me como se sentia mal,partilhamos muito estes desabafos porque nos identificamos,só nas porta da morte é que o meu bisavô tomou consciência que era mau que tudo o que fez não o deixava morrer em paz,o incrível é que naquele momento quem cuidou dele foi o filho que tanto desprezou e humilhou,antes de partir suplicou perdão ao meu avô e só depois de o filho dizer sim pai eu perdoo é que o pai partiu em sossego.
Penso muito nisto sabem?
Quando esse dia chegar,pergunto-me tantas vezes o que vou sentir,dizer e fazer... Confuso é muito confuso

06.07.2000 João
10.09.2005 Mariana
18.09.2014 Afonso
O meu mundo a três ♡♡♡
Olha Xana, já pensei muito nisso. Não me aprece que algum dia a minha mãe me peça perdão ou sequer alguma coisa parecida porque ela vive em negação profunda. Mas se precisasse de mim, honestamente, acho que não conseguiria estar ao lado dela. Eu não sou rancorosa com ninguém, mas com ela eh pah...não. Ela faz-me mal, tanto mal que só quero distância. Uma vez estava num shopping e via e fui logo embora para não correr o risco de me cruzar com ela. Mexe comigo e não quero mesmo lidar com ela em nenhuma situação. Mais depressa pagava a alguém para tratar dela nos últimos dias de vida, mas eu não, obrigada. É horrivelmente frio mas eu tenho de pensar em mim e na minha sanidade porque ela com certeza não o fará! E não vou sentir remorsos nem ficar de consciência pesada por ter ficado sem falar com ela, mesmo quando ela morrer, porque isto está bem resolvido na minha cabeça.Na circunstância em particular em diria que perdoava, sim, mas diria apenas para ela morrer em paz, porque não perdoaria.
08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3
Videl.A mim sim. Sempre me fez ter medo do mundo lá fora. Q era burra q nao sabia como iria sobreviver.
Hoje peço vos ajuda. tou meio confusa ate peço umas dicas.
Nao falava com a minha mae ha um ano. Pq nao gosto de injustiça tudo pra uma filha a outra q se desenrasque.
Durante a gravidez nao contei à minha familia. Tive o meu Apolo e.nao contei a ninguem. Qd ele nasceu pensei mt nela, saber como foi comigo, as duvidas. Depois passou. Agora a semana passada com 2 meses e meio liga.me e pergunta .me do nada se ja era avó. Q o meu pai desconfiou da ultima vez q me viu...
Quase q disse q nao. Mas é um facto nao me sentia preparada pra lhe dar a noticia. Queria protege.lo, mante.lo na barriga por mais tempo...
Confirmei. Disse.lhe o te tempo dele nem.perguntou se era saudavel. Quer ve lo. Sobretudo ver o "genro" pois nao conhece. Disse.lhe ele é o pai do seu neto nao meu marido. Nao faz mal eu tou casada e é como nao estar.
Ou seja qd desligo o tlm percebo q o interesse dela nao era eu ou o meu bem estar. É dizer as amigas q ja é avo. Pois sentiasse menos. E conhecer o homem pai do meu filho.
Tou cega de raiva. Pois nao estava preparada pra conversa nem q me apanhasse na curva. - o pai do teu filho deixa me ve.lo? Mais tarde percebi as intencoes. Sou uma otaria.
Stressada
olá stressada, gostava de ter resposta para te ajudar, penso que no que tenho lido, o melhor será deixares ela conhecer o neto, mas que seja a ela a ir ter ctg, e depois a tua vida continua...nada de criares expectativas...mantem pouco contato ou nenhum..
eu mesmo tambem estou novamente a passar por um dilema, estou disposta a começar a ter vida propria e para isso afastar-me...mas custa...
a minha mae neste momento fez-se de vitima e afastou-se à espera que eu ligue...ja passaram uns dias e eu nao a voltei a contactar...nao fui eu que fiz mal nenhum...mas a minha cabeça anda sempre a fantasiar...eu sou filha...nao terei de a procurar?? o que é que o meu pai vai pensar?? que nao quero saber deles.???
no entanto outra parte de mim pensa, entao e eu?? ninguem me procura?? tenho culpa do que??? de viver avida d aminha mae e das submissões que tenho andado a fazer a minha vida e do meu marido??
enfim...
peço a vossa ajuda
Boa noite meninas,
Ler este tópico esta noite mexeu muito comigo. Sempre soube que a minha mãe era desequilibrada mas quanto mais leio sobre "mães narcisistas" mais percebo o quanto se enquadra.
Sou filha mais velha e a "competição " comigo começou quando eu tinha um mês de idade e ela obrigou o meu pai a dizer quem amava mais (ainda por cima isto foi-me contado por ela o que mostra o quão ridícula ela é).
Foram anos muito duros que me levaram a tomar anti-depressivos aos 15 anos. Até que percebi que essa era a forma de ela exercer poder sobre mim. Decidi libertar-me de tudo isso e após o divórcio dos meus pais decidi sair de casa. Fiquei sozinha, mas nada paga a minha sanidade mental. Anos mais tarde, como nunca cedi a chantagens, até queixa na polícia apresentei depois de agressões em plena via pública.
Agora que fui mãe há muito pouco tempo, já tive de lhe lembrar da queixa na polícia para que ela não continue a importunar a minha vida. Ser avó não lhe dá direito de mãe e o meu filho tem mãe.
Desculpem o desabafo, mas este tópico mexeu mesmo comigo...
Um beijinho para todas e muita força. Afinal não estamos sozinhas
é duro, e doi na alma...eu não me consigo libertar do sentimento de "obrigação" que eu tenho com a minha mãe...
como vos disse a minha mãe esteve doente ha uns anos e isso ainda a piorou como narcisista...e faz com que a partir desse momento ela pode tudo ...passa a vida a dizer que esteve doente etc etc etc..quando eu a vejo a ser para a outra filha como eu gostava que fosse comigo.. a minha irmã gosta de esta no pódio...é má da mesma maneira, estou mesmo sozinha...
porque a minha ao contrario das vossas faz pela calada e de uma forma muito subtil...e só dentro de portas se vê...uma chantagem e pressão psicológicas que estao a rebentar comigo com o meu marido e me impede de viver a maternidade como eu sonhei...tenho uma bebe com 6 meses..
Bem, decidi responder ao tópico porque a minha experiência também é muito parecida.
Fui a primeira filha da minha mãe mas desde o ínicio que senti que ela tinha zero ligação. Tinha 4 e 5 anos e era chamada de ordinária todos os dias, no entanto como o meu pai tinha boa relação comigo ela fingia à frente dele que eramos amigas. Meia hora antes de ele chegar a casa do trabalho eu era avisada que o turno dele estava a acabar e que ela iria ouvir atrás da porta qualquer conversa que eu tivesse com ele.
Não havia qualquer relação com ela. Se houvesse algum gasto comigo ela virava-se pro meu pai e dizia "bem, são despesas da sua filha" como quem diz pra ele pagar.
A minha infância toda ouvi a frase "se o seu pai se divorciar de mim a culpa é sua" ou "se houver um divórcio a culpa é sua". Eu tinha 6 anos e ela dentro de casa já me tratava por você, mas na rua tratava-me por "tu" e fingia a frente das pessoas que eramos amigas.
Tinha 9 anos quando o meu irmão nasceu, uma gravidez por acidente. Soube anos mais tarde que o meu pai quis abortar o meu irmão, fez pressão pra ela abortar porque não queria ter mais filhos com ela (sempre houve dinheiro e boas condições).
Foi uma mãe exemplar pro meu irmão talvez porque sempre quis ter filhos rapazes - ela propria o disse mais tarde -, no entanto quando o meu irmão tinha 3 anos ela dizia-lhe "Olha filho, a tua irmã é a filha preferida do papá sabias" com desdém e comigo presente - eu ouvia e discutia com ela, e nunca percebi isso porque o meu pai nunca fez distinção entre mim e o meu irmão, só mais tarde soube da historia do aborto e que era por isso que ela dizia isso. Eu era culpada do aborto, eu era culpada da tentativa de divórcio, na cabeça dela eu era culpada de tudo e o meu pai de nada.
Durante anos todo o resto da familia foi envenenado por ela. Ela contava a familiares e vizinhos q ainda eu tinha 2 anos e ela já via que eu era má (sim má..) porque cuspia a sopa. Também ajudou o facto de ela ter dinheiro e emprestar dinheiro a muita gente da família, os meus tios sabiam que podiam contar com o dinheiro dela e sempre concordaram com ela em tudo.
Sinceramente? Ajudou-me muito perceber que eu pra ela sempre fui como uma filha de um anterior casamento do meu pai. Quando eu percebi isso, tudo fez sentido.
Hoje não tenho nenhum contacto com ela, ela tem um grupinho de amigas falsas (ela nunca conseguiu ter uma amizade sincera com uma mulher) e passa o tempo a fazer-se de vitima... eu neste momento pra familia tenho o papel de má da fita, porque eles nunca ouviram a minha versão dos factos em nada porque eu nunca quis contar.
Acabei por ter sucesso profissionalmente, talvez pq sempre tive a consciência tranquila, e ajudou-me muito quebrar o contacto com ela pq já não falamos vai pra 4 anos.
O lado da família dela, deixei de os considerar minha familia - já que ela própria nunca me considerou da familia dela- o que também me ajudou.
Se ha alguma coisa q me arrependo? Nunca a ter desmascarado... nunca ter contado às pessoas que ela ficava com uma criança de 4, 5 anos em casa e chamava a criança de ordinária todos os dias (ela teve 2 anos desempregada em casa nessa altura) porque hoje em dia ela é a santa e eu a filha ingrata...
Ate nas férias de verão quando as minhas amigas da escola me escreviam cartas ela detestava, dizia que lhes ia ligar e contar tudo sobre mim (???) desde criança sempre detestou saber q tinha amigas na escola.
A verdade é q há mães que pra elas nós somos filhas de um anterior casamento dos maridos.. Não adianta sofrer, eu segui com a minha vida em frente e hoje em dia sou muito feliz. Não vale a pena pensar nas coisas, mais vale seguir em frente e aceitar as coisas que temos e tentarmos ser felizes na medida do possível.
Sof1985, lamento imenso tudo o que passou. A culpa não é sua, como sabe. E o que disse faz muito sentido, tratam-nos como filhas de um casamento anterior só do pai (o meu pai dizia muitas vezes à minha mãe que ela me tratava como se eu fosse enteada dela, embora claro que uma enteada não deve ser maltratada, mas ela parecia a madrasta má). A minha mãe também sempre me insultou muito, ordinária era o insulto bom de resto eu era, p*ta, v*ca", "c*abra", etc etc etc desde que me lembro. Aliás, lembro-me que com 9 ou 10 anos eu escrevi num papel, depois de uma discussão "eu não sou p*ta" e colei na porta do meu quarto.
Tonica, é muito complicado mas não há outra solução, a única solução possível, como referi logo no início, é cortar relações permanentemente. Custa? Sim, custa. Mas depois de cortar está cortado e recuperamos a nossa sanidade mental. Se passar o resto da vida a tentar manter uma relação equilibrada com uma pessoa desequilibrada, vai sofrer muito
08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3
as maes narcisistas querem competir connosco no que diz respeito aos nossos filhos, e a minha mae é um desses exemplos.
para ajudar queria nitidamente fazer da minha irmã(a filha dourada) a mae da minha filha...eu é que tive de me impor mesmo sabendo que isso me ia dar dores de cabeça.
e realmente deu, afastou-se e faz o papel de coitadinha e a minha irmã igual...ser avo e ser tia é mais do que competir com as mães dos bebes, é apoiar a maternidade e nao competir, nem exigir.
na altura da minha vida que mais sossego psicologico precisei foi quando a minha mae revelou o pior dela, em conjunto com a minha irmã que adora estar no "pódio" da boa filha , quando de boa não tem nada, é uma calona trabalhar ta quieto e vive a conta dos meus pais...
é dificil viver a pensar se realmente estamos certas, afinal se a nossa familia de berço (pai/mae /irma) se vira contra nós como se fossemos os piores seres a face da terra, da que pensar...se nao é melhor fazermos o que querem...
a minha mae ao contrario de algumas historias aqui contadas, faz agressões e pressões psicologicas de uma maneira subtil que so quem esta dentro de casa assiste, todo o resto do mundo e familia nem imagina.
afinal quando se fala de mae e filha nao se dão automaticamente pensam que a filha não deve ser boas rés...custa me tanto...
eu so queria viver em paz com a minha filha e o meu marido sem ter de pensar se agir assim ou assado a mnha mae vai gostar, ou se for aqui ou acolá ela vai gostar...sinto-me uma refém esse é o termo.
Apesar de ser muito triste, é bom saber que infelizmente eu não sou caso único, existem muitas mais pessoas na mesma situação...durante anos pensei que eu era um caso raro...nunca pensei que havia tantas "más mães"...mães narcisistas e tóxicas, é de facto impressionante...nem todas nascem com o dom para serem mães, de cuidar e amar os filhos incondicionalmente...desde que eu fui mãe que tenho muito mais presente tudo o que eu passei, eu sou incapaz de dizer e fazer à minha filha todo o mal que a minha mãe me fez (se é que se pode chamar assim)...a minha filha é a pessoa mais importante da minha vida, amo-a como nunca amei ninguém...
Ela sempre me humilhou, me maltratou, me bateu, dizia-me que eu não servia para nada, que nenhum homem me iria querer...chamava-me nomes horríveis, fazia-me sentir a pior pessoa do mundo o meu pai é boa pessoa mas é uma pessoa com vários problemas de saúde e sempre foi submisso a ela...
Fora outras coisas tão graves que nem tenho coragem para contar só para terem ideia à cerca de 2 anos teve coragem de me bater em frente à minha filha...à conta disso ainda não consegui largar os antidepressivos...
É muito triste ter uma mãe assim...graças a Deus que eu não herdei os genes ruins dela...
Acreditem que o melhor mesmo é cortar relações definitivamente com uma mãe assim, ela é tóxica, só em vê-la fico agoniada...desde que o fiz, ando melhor da minha saúde, da minha vida em geral...
Beijinhos e muita, muita força para todas
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Nasceu a sementinha do nosso amor...amo-te princesa
Madrinha orgulhosa da minha querida amiga Vimaria
Loving Mom... isso é mesmo triste. Nem teve pena ou consideração pela neta que estava a ver e provavelmente iria ficar marcada.
No meu caso tb tentou provocar agressão e acho q ela queria mesmo q eu a agredisse para depois poder contar isso a terceiros ... sempre me quis afastar da família, sempre senti isso desde pequena, talvez porque queria continuar com a imagem de "boa pessoa" para os outros. Arrependo-me muito de nunca ter aberto o jogo com certos elementos da família. (obg pelas palavras Videl)
Força a todas, de certa forma eu acho que quando uma pessoa tem consciência tranquila isso acaba por ser uma força..
Sof1985 ainda vai a tempo de abrir o jogo com a família, porque não o faz agora?
Sim, a minha filha ficou marcada, infelizmente nunca mais se vai esquecer e é isso que me dá mais raiva, ter envolvido a minha filha nisto...ela tem uma pedra no lugar do coração...só pode, como é possível alguém ser tão cruel?!
Graças a Deus que, pelo menos, não tenho de sujeitar a minha filha a crescer com uma avó assim...
E sim é verdade Sof1985 que quando uma pessoa tem a consciência tranquila isso acaba por nos dar força para continuar em frente
Beijinhos
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Nasceu a sementinha do nosso amor...amo-te princesa
Madrinha orgulhosa da minha querida amiga Vimaria
Loving mom, uau! Uau mesmo! As últimas discussões que eu tive com a minha mãe (já adulta e com a minha vida), ela tentou partir para cima de mim, mas afastei-me. Garanto que se ela me batesse atualmente, apresentava queixa na polícia sem hesitar. Se fosse à frente do meu filho, só pediria a deus muita força para não a partir toda, porque não me controlava.
08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3
o que me custa nao é cortar relações com a minha mae, o que me custa é saber que vou "perder " o meu pai...que sem dúvida que é permissor deste tipo de abusos da minha mae e anos a fio dizia-me" é o feitio dela" "ela tambem e assim pra tua irma" , "nao ligues"...mas sao muitas submissões e ameaças psicologicas...que sem dúvida mostram medo em mim...
tenho pena do meu pai, que é boa pessoa, é cego pela minha mae e depois da doença dela ainda ficou mais submisso...e quer que eu tambemo seja...mas com isso para além de perder o que ja perdi, posso vir aperder a familia que estou a construir...
é muito muito dificil também pensar que quem nos amamos (pai e alguma familia) possa pensar mal de nós, como se os abandonassemos...
custa tanto como se estivessem a arrancar-me qualquer coisa de dentro de mim...
enfim...tenho de deixar de ter medo porque olhar para a vida toda e perceber que vivemos debaixo da "cultura do medo" e que nada da nossa vida foi feita a pensar no que no queremos e sim no que as nossas mães exigem , deve ser horrivel da mesma forma ou pior ainda..
sorte de quem tem uma mãe a sério...deve ser tão bom...
olá stressada, gostava de ter resposta para te ajudar, penso que no que tenho lido, o melhor será deixares ela conhecer o neto, mas que seja a ela a ir ter ctg, e depois a tua vida continua...nada de criares expectativas...mantem pouco contato ou nenhum..
eu mesmo tambem estou novamente a passar por um dilema, estou disposta a começar a ter vida propria e para isso afastar-me...mas custa...
a minha mae neste momento fez-se de vitima e afastou-se à espera que eu ligue...ja passaram uns dias e eu nao a voltei a contactar...nao fui eu que fiz mal nenhum...mas a minha cabeça anda sempre a fantasiar...eu sou filha...nao terei de a procurar?? o que é que o meu pai vai pensar?? que nao quero saber deles.???
no entanto outra parte de mim pensa, entao e eu?? ninguem me procura?? tenho culpa do que??? de viver avida d aminha mae e das submissões que tenho andado a fazer a minha vida e do meu marido??
enfim...
peço a vossa ajuda
Não acho que tenhas de ser tu a procurar, a menos que queiras, claro. Mas também acho muito importante estabelecermos prioridades e garantir que não deixamos que a maldade/toxicidade de uma determinada pessoa mine o bom da nossa vida.
Não sei se te posso ajudar seja de que forma for, afinal de contas todas nós temos formas diferentes de lidar com aquilo que nos aconteceu e eu nem sequer sei se a minha foi ou é o ideal.
No caso da minha mãe, por exemplo, eu sempre fiz o que quis fazer na minha vida e nunca deixei que ela mandasse na minha vida (fui estudar, juntei-me, tive um filho, etc apesar dela me ter vaticinado uma vida miserável, me ter dito que nunca ia ser ninguém, me ter garantido que eu ia ser uma triste miserável por me juntar, que ia ser vitima de violência doméstica e que iria ser "bem-feita", que no final iria querer voltar para casa dela e ficaria no olho da rua, entre tantas outras coisas). No entanto, é óbvio que depois de ela o dizer, mesmo fazendo "contra" aquilo pesava.
Mas ainda assim vivo a minha vida, sou feliz e jamais deixei que ela se intrometesse na minha vida com o meu marido, mantive-a sempre à distância.
Facto é que a minha vida melhora quando mantenho uma grande distância dela. Apesar de na altura do nascimento do meu filho eu não ter relação nenhuma com ela, ela aproximou-se e facto é que eu permiti isso, ou seja, agora não me sinto no direito de magoar o meu filho ao retirar a avó (que ele ama e, sinceramente, ela até é boa avó quase sempre) da vida dele.
No entanto, a última que ela fez colocou em risco a saúde dele. E apesar de eu achar que ela é boa avó (ou tem sido) facto é que eu não confio nela ao ponto de o deixar a sós com ela...tenho medo do que ela possa fazer. Não o deixei com ela mas nunca pensei que ela fizesse o que fez e parece-me que o fez mais para me mostrar que "ela manda" do que propriamente para lhe fazer mal a ele mas ainda assim não a considero de confiança.
Mas agora estou com a corda no pescoço que eu própria enrolei... afastá-la da vida dele definitivamente está fora de questão pois, apesar de ela ter sido horrível para mim, é boa para ele e ele iria sofrer se a afastasse definitivamente. E isso eu só o farei se ela procurar magoa-lo propositadamente.
Até já houve fases em que pensei que ela estivesse mesmo arrependida e mudada (mas não está, isso nota-se quando a máscara cai) mas só em relação a mim...em relação ao meu filho não.
Ou seja, eu neste momento tenho uma "relação" com ela. Isto é, como os meus pais são casados ela acaba por estar sempre atrelada a ele, portanto, tudo o que fazemos com o meu pai ela fica incluída automaticamente. Isto incluí festas de anos, natais, etc mas sinceramente ela não me afecta - encaro-a mais como uma desconhecida do que como a minha mãe que me batia, humilhava, etc... não sei como explicar mas é como se eu dividisse a pessoa que está à minha frente (ela) daquilo que ela me fez no passado e convivo com ela como se de qualquer outra pessoa se tratasse, qualquer outra pessoa que eu mal conheça e não pretenda conhecer mais do que o imediato. Só que obviamente não me abraço a ela, não a beijo, não lhe conto nada da minha vida, não lhe digo onde vou ou com quem, etc. Tudo o que ela vai sabendo de mim é por acaso ou porque está presente quando falo com o meu pai. O que eu noto nela é que ela procura sempre muito telefonar para saber da minha vida, telefona para desabafar (um hábito que sempre teve: desde que eu era adolescente tanto me batia como a seguir me estava a pedir conselhos sobre os problemas da vida dela...a adulta era ela, não era?Enfim) mas eu mantenho-a o menos informada possível, o mais distante possível.
Mas sendo muito honesta, se eu não tivesse o meu filho hoje seria o dia em que não falava com ela. Mas muitas das vezes ando num limbo entre a vontade de acreditar que ela mudou e achar que ela nunca será de confiança... Racionalmente sei que ela nunca vai mudar mas emocionalmente nem sempre isso está tão presente.
Desde que o meu filho nasceu nunca mais cortei o contacto a 100%, apesar de o ter desejado fazer algumas vezes.